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domingo, 11 de abril de 2010

Áreas de risco a historia continua

Vocês conseguem entender? Vejam alguns trechos retirados da reportagem abaixo:

1. “Além disso, novas construções estão em andamento em locais considerados inapropriados.
2. A prefeitura afirma que estas famílias terão prioridade em adquirir moradias pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.
3. No entanto, nas ruas Fernando Faustino Costa e José Benedito de Freitas ainda há famílias morando no alto das encostas.
4. A terra molhada levou tudo. Lá embaixo tinha outra casa, que também foi atingida. A prefeitura veio e demoliu tudo o que sobrou, mas agente continua aqui
5. Mesmo sabendo dos riscos que correm, moradores continuam a construir residências nos locais irregulares.
6. A prefeitura não impediu a construção
7. ainda que em vez de evitar que estas moradias sejam comuns, o prefeito teria prometido executar obras de manutenção na estrada de terra que dá acesso ao local e instalar luminárias.

Márcio Alvino (PR), admitiu à reportagem do DAT que existem famílias que ainda moram em áreas de risco.”

Acho que é muita irresponsabilidade da Prefeitura Municipal em aceitar e admitir essa situação.

Parece que a Prefeitura está brincando com a sorte e a vida humana.

Chega não irei comentar mais nada nessa crônica porque lendo a matéria abaixo, fiquei com asco.

Três meses após tragédia, 150 pessoas estão em áreas de risco

Novas construções estão em andamento em locais inapropriados; a prefeitura afirma que famílias terão prioridade em remoção
http://www.diariodoaltotiete.com.br/matpesquisa.aspx?idmat=30741&pchave=guararema  10/04/10

No início do ano, a prefeitura desapropriou casas em local onde quatro pessoas morreram
Jamile Santana
De Guararema

Três meses e dez dias após a chuva que assolou a cidade de GUARAREMA, provocando quatro mortes em deslizamentos de terra, interdição de estradas e pontos de alagamento, pelo menos 150 pessoas ainda vivem em áreas de risco. Além disso, novas construções estão em andamento em locais considerados inapropriados. A prefeitura afirma que estas famílias terão prioridade em adquirir moradias pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.

Em janeiro, a Prefeitura de GUARAREMA desapropriou residências à beira do córrego Ipiranga que foram atingidas por alagamentos e derrubou casas construídas em morros, principalmente as existentes na rua José Ramirez, local onde houve o deslizamento de terra que tirou a vida de quatro pessoas. No entanto, nas ruas Fernando Faustino Costa e José Benedito de Freitas ainda há famílias morando no alto das encostas.

É o caso da dona de casa Iris Maria de Arruda Brito, de 37 anos. Ela conta que desde a tragédia no início do ano, nem a administração municipal, nem técnicos da Defesa Civil, estiveram no local para alertá-la sobre os riscos de desabamento. "Que está perigoso agente sabe. No meu terreno eu tive que colocar telhas no morro para tentar evitar que a água tenha contato direto com a terra. Mas não temos alternativas para deixar a casa e a administração não nos ampara", reclamou. A dona de casa conta que em janeiro, a casa de sua vizinha desabou. Por sorte não havia ninguém no momento do acidente. "A terra molhada levou tudo. Lá embaixo tinha outra casa, que também foi atingida. A prefeitura veio e demoliu tudo o que sobrou, mas agente continua aqui", explicou.

Mesmo sabendo dos riscos que correm, moradores continuam a construir residências nos locais irregulares. Na obra do cunhado de Iris, falta fazer o acabamento e colocar telhas, e mais uma família começará morar no local. "Dividimos o terreno da família em duas partes. Minha casa fica aqui em cima, a dela fica abaixo do morro. A prefeitura não impediu a construção". A moradora conta ainda que em vez de evitar que estas moradias sejam comuns, o prefeito teria prometido executar obras de manutenção na estrada de terra que dá acesso ao local e instalar luminárias.

Prefeitura
O prefeito de GUARAREMA, Márcio Alvino (PR), admitiu à reportagem do DAT que existem famílias que ainda moram em áreas de risco. Alvino destacou que, em um primeiro momento, a prioridade da administração era atender famílias que estavam desabrigadas ou as que precisavam ser removidas com urgência. "As pessoas que hoje ainda moram em áreas de risco terão prioridade no atendimento no Programa Minha Casa, Minha Vida. Além delas, pessoas desabrigadas, que hoje recebem bolsas de auxílio da prefeitura também terão novas moradias", disse.

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