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sábado, 26 de julho de 2014

Abuso das operadoras de telefonia

Há uma lógica de que todo avanço traz muitos benefícios, mas alguns contratempos. Isso na telefonia móvel parece se inverter completamente essa regra.

Assim como qualquer outro, quando um serviço de telefonia é contratado, a relação estabelecida deveria ser entre o cidadão e a empresa. Mas na prática tem ido muito além.

No início da aquisição, tudo parece normal. Não tão regular assim. No momento do contrato, alguns serviços, aplicativos e acessórios são oferecidos. Em seguida há um recuo estratégico e as ofertas diminuem. Algum tempo depois, a todo instante entram ofertas, sugestões, sorteios e brindes de toda natureza.

Assemelha-se às bondades de fim de ano. É um festival de gente querendo salvar o mundo, mas sempre na direção do bolso alheio. Até compreensível no caso das instituições, porque a finalidade delas é essa.

Com relação às empresas não deveria ser assim. Quando se compra um telefone o que se pretende, em essência, é fazer e receber ligações; passar e receber mensagens, enfim, uma comunicação de imediato com outras pessoas.

Não funciona bem naquilo que deveria. Ou falta o sinal do seu celular ou da pessoa para quem você liga. Mas se supera com ofertas de todo tipo de serviço. Na grande maioria vem com sugestão de aceite que as pessoas não percebem e, inadvertidamente, aceitam e os créditos começam a sumir com as compensações de notícias, torpedos e outras “vantagens”.

Nada contra as ofertas, mas deveriam ser mais claras quanto à anuência do proprietário, deveriam ter bloqueadores com facilidade de acesso e, principalmente, meios de cancelar com mais clareza e rapidez.  É um deus nos acuda para desfazer algum desses serviços que a pessoa adquire pela pressa e sem nem saber o que está aceitando.

Além de ser necessário um maior controle por parte das próprias operadoras  e da Agência Reguladora, as autoridades deveriam intensificar uma fiscalização maior e punir os abusos que se tornaram invasivos e insuportáveis nos últimos tempos. 

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bacharel em direito 

“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)

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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Democracia brasileira

João Baptista Herkenhoff¹


Ainda estamos longe de alcançar no Brasil a Democracia social com todos os requisitos que a caracterizam: ampla distribuição da riqueza, educação para todos, trabalho para todos e total eliminação da miséria. Se a Democracia social ainda é um sonho, a Democracia política o povo brasileiro já conquistou.

A Democracia Social – a História demonstra, no Brasil e no mundo – será de alcance mais fácil pela via da Democracia Política. As ditaduras não distribuem riqueza em lugar algum. Onde vigoram ou vigoraram regimes sob a égide da força, o que a realidade mostrou e mostra é a entrega dos bens e das oportunidades a um pequeno grupo de potentados.

Primeiro fato a registrar, como característica de um sistema de governo democrático, é a alternância do poder. Eleições periódicas asseguram ao voto o comando da vida política. Os mandatos são conquistados pelos partidos e candidatos que alcançam maior votação. No Brasil, a Justiça Eleitoral é a fiadora de eleições limpas. Pouquíssimos países do mundo realizam eleições presididas pelo Poder Judiciário, como ocorre em nosso país. O povo tem tanta confiança nas urnas, guardadas e apuradas pelo Poder Judiciário, que o candidato derrotado que alega fraude é prontamente etiquetado como perdedor inconformado.

Outra garantia de um eficiente sistema democrático é a Federação, que Rui Barbosa defendeu com veemência. O sistema federal evita a concentração do Poder. O partido que vence a eleição para o Executivo federal perde eleições para Executivos estaduais. Com isto o poder fica partilhado, ninguém é dono exclusivo do terreiro.

Mais outra estratégia de democratização do poder é a existência de três poderes. Presidente, Governadores e Prefeitos têm de transigir para obter apoio legislativo. Finalmente o Poder Judiciário, que é vigilante guarda da Constituição, policia o Poder Executivo e as assembleias populares.

À primeira vista pode parecer que é muita gente para governar e que este sistema custa muito caro.

Não se trata de muita gente para governar, mas sim de um meio eficiente de evitar a prepotência e inúmeras mazelas.

Quanto a custar caro isto é muito relativo. Para avaliarmos o preço de um bem temos de considerar o que esse bem nos proporciona. No caso do sistema federal e do sistema tripartido de governo, o benefício é duplo:
1) maior teor de liberdade;
2) maior eficiência da máquina pública assegurada por esses sistemas.

Estamos diante de eleições federais e estaduais disputadas com muita garra. Há um natural clima de debate apaixonado. Que ganhadores estejam preparados para ganhar sem pisotear os vencidos, e os perdedores para perder sem negar a validade do veredito das urnas.

¹ João Baptista Herkenhoff é juiz de Direito aposentado e escritor.
“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)
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quarta-feira, 2 de julho de 2014

USANDO O PRÓPRIO MUNICIPAL PARA FAZER CAMPANHA

Relendo a crônica, “A "Eterna" e o cicerone de Guararema” na url http://horahjornalverdade.blogspot.com.br/2014/06/a-eterna-e-o-cicerone-de-guararema...html notamos que a visita foi efetuada em um domingo, onde o CESAP fica fechado ao público.

O interessante, a nosso ver é que o Deputado André, bem como o Ex-Prefeito Marcio Alvino, não possuem autoridade para mandar abrir um “próprio Municipal” para ser mostrado aos seus convidados, até porque, não são pessoas que pertencem à área da Saúde, mas sim a políticos da região acompanhados de seus familiares, que vieram do Vale do Ribeira, sabemos lá à custa de quem.

Os dois são candidatos nas próximas eleições, determinam que um próprio Municipal, no caso o CESAP fosse aberto para receber visitas de pessoas em um domingo, de outras cidades que ficam a centenas de Km de Guararema.

Estranhamente uma pessoa que não é mais Prefeito e “seu irmão” o Deputado, podem “mandar abrir uma unidade de Saúde para turismo”? Essa unidade foi criada e é para o atendimento da saúde da população de Guararema.

O atual gestor Municipal de Guararema tinha ou teve conhecimento deste ato, porque nos finais de semana, a população conta apenas com atendimento da Santa Casa, e fica sem poder retirar seus remédios, ou ser atendido por médicos especialistas, e os vereadores, cuja função principal é a de fiscalizar os atos do prefeito o que fizeram?

Esse é o tipo clássico do uso da máquina pública em beneficio da campanha dos dois candidatos.

Quando é dito nas esquinas, rodas de conversas, ou no FaceBook que quem “manda em Guararema é o Marcio Alvino”, os pelegos logo ficam alvoroçados e ouriçados, dizendo que não, os vereadores então, tremem porque podem ser substituído a qualquer momento, pois aqui em Guararema a troca de cadeiras na Câmara tornou-se uma constante, não ha tempo nem para esquentar, os vereadores são obrigados a renunciar a mando do Alvino, para dar lugar a outro.

Abaixo algumas fotos retiradas da pagina do Deputado leiam a descrição dessa primeira:

Legenda
Em Guararema, eu e Marcio Alvino recepcionamos com grande satisfação a comitiva de amigos de todo o Vale do Ribeira. Conheceram alguns órgãos da Administração Municipal e os pontos turísticos da nossa querida Pérola do Vale. Uma manhã de domingo muito agradável e especial. Agradeço a visita de cada um de vocês. 





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