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quinta-feira, 10 de abril de 2014

NUNCA TINHA PENSADO NISSO QUANTO ESTÃO NOS ROUBANDO


Indignado é pouco...a gente se sente o próprio idiota! 

Prestem atenção nesse texto e vejam que coisa mais maluca... e o que é pior... VERDADE!!! 

“Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99”.

Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3 g a 10 g.
 
Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso?

Agora, com mais este exemplo abaixo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam "espertamente" desse procedimento para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos.

Acho que todos os fabricantes e comerciantes, deveriam ser obrigados por lei (mais uma?) a estamparem em locais visíveis, os valores em kg, em metro, em litro e etc. de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores aos seus padrões de referências. 

Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos. 

VEJAM O ABSURDO: Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro ? Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?

Veja o que estão fazendo conosco.

Já nos acostumamos aos roubos e furtos, e ninguém reclama mais.

Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas.

Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras. 

Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros.

Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora.

Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos. 

VEJA ESTE EXEMPLO: Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00.

Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido).
 
Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.

Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser "tecnologia de ponta".
 
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço).

Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro.

Só para comparação, a Espumante Veuve Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29.

Acrescentando: as impressoras HP 1410, HP J3680 e HP3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta!

A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00.Fazendo as contas: R$ 75,00 / 5.5ml = R$ 13,63 o ml.  R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00

Veja só: R$ 13.636,00, por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:

- 300 gr de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';
- 1 UNO Mille 2003;
- 45 impressoras que utilizam este cartucho;
- 4 notebooks;
 

“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)
 

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domingo, 6 de abril de 2014

Escolhas

Em sã consciência, do Brasil não se pode dizer um País democrático.
Democracia implica ações que atendam aos interesses do povo.
E, decididamente, aqui, o que menos interessa é a população, muito embora o governo dela se sirva como massa de manobra, confiante na histórica ignorância do “povão”.

Democracia condiz a governo do povo, respeitado por seus representantes.
Aqui, reina solto o populismo, que traz o respeito nos lábios, mas ações que o não traduzem.
Estamos num Brasil diferente, dum governo de fato indiferente às reais necessidades da Nação.

Aqui, diante dos bolsões de miséria de toda espécie, criam-se programas do tipo “bolsa família”, ditos de inclusão social, pelos quais, em verdade, com objetivos nitidamente eleitoreiros, se dá à população mais carente (inda a maioria no Brasil – especialmente nas regiões norte/nordeste) a esmola da menor parte de tudo quanto se arrecada (a maior carga tributária do planeta), erigida à condição de cabresto de consciências distanciadas de autodeterminação.

Aqui, num País dito democrático, o governo estabelecido naquelas bases e revestido dum projeto de poder, alinha-se ao que há de mais ditatorial no cenário das nações, com comprometimento, até, da soberania nacional.

Que o digam, por exemplo, os episódios com os irmãos Castro, de Cuba, com o Evo Morales, da Bolívia, com o falecido Hugo Chaves (sucedido por Nicolás Maduro), da Venezuela, com o Rafael Correa, do Equador, e com a Cristina Kirchner, da Argentina. Isso, sem falar do governo do Irã e de seu famigerado ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Note-se: em todos os episódios conhecidos, na América Latina ou fora dela, o Partido no Poder nega seu discurso democrático por ações e coalizões reveladoras, justamente, do contrário – certo de que a falta de esclarecimento popular (da maioria da população) lhe assegurará, quanto possível, continuidade no poder.

De fato, o conhecimento liberta e a ignorância escraviza! O povo brasileiro inda é escravo dum sistema de Poder (tido por sistema de governo) que, sob a capa ilusória da palavra “democracia”, essencialmente, traduz a pior das ditaduras – a da hipocrisia escancarada, que teima em se esconder.

Dos impostos extorsivos, aniquiladores do bom ânimo das pessoas, quase nada se dá de volta (veja-se da indiscutível falta generalizada de infraestrutura). Enquanto isso, o País naufraga numa sucessão interminável de escândalos, nunca dantes vistos em sua história, qual navio à deriva em meio ao mar revolto.

Nesse contexto, naturais as revoltas sociais, fruto da indignação daqueles que, embora no Brasil, já se fizeram seres pensantes, com uma certa noção do gritante índice de corrupção e dos inconcebíveis desvios de verbas públicas – segundo dão conta as notícias do dia a dia.

O Brasil tem fome, inclusive de justiça. Enquanto o Porto de Santos, maior escoadouro da produção nacional, soçobra em meio a dificuldades de toda ordem, a presidente envia à parceira Cuba (aos “irmãos companheiros”) muitos milhões de reais (para construção dum porto). Mas, o que importa? Aqui reina a mesmice de consciências que dormem, inscientes do que se passa – é do que, decerto, pensam.

O Brasil tem fome, também de coerência. Democracia não se alinha a ditaduras..., não se omite diante do morticínio do povo nas ruas – como sucede, hoje, na Venezuela. Existem silêncios bem piores que ações equivocadas. Segundo ditado popular, “diga-me com quem andas e te direi quem és”. O discurso não basta. Faz-se preciso ação positiva que lho referende.

As escolhas brasileiras têm sido feitas e estão sendo feitas. Mercê delas, apresentar-se-ão soluções ou escolhos (obstáculos), de importância crucial para a vida de todos nós e de cada um de nós, brasileiros de todos os rincões do País.

A insatisfação é própria de quem sabe que existe algo melhor; de quem quer viver uma vida melhor; de quem está farto dos enganos a que nos habituamos, como se fossem coisas naturais. Numa democracia de verdade, não é natural o distanciamento do verbo e da ação, da atitude e da fala. Quando não convergem, como aqui tem acontecido, algo muito estranho reina, com sinais evidentes de que inda se trata duma “democracia de papel”, presente nos discursos e ausente da vida das pessoas.

Enfim, tudo está nas mãos do povo. Suas escolhas, boas ou más, dirão do nível futuro de suas vidas. Há quem nada exija, para quem o pouco é muito. Porém, como dito pelo apóstolo Paulo, quando se deixa de ser criança e se torna adulto, o caldo ralo da infância não mais satisfaz, fazendo-se preciso alimento mais substancioso. Assim também na vida das Nações: pouco evoluídas, alinham-se ao que há de pior e não se queixam, as pessoas, do quase nada que se lhes dá; mais progredidas, alinham-se ao que há de melhor e, já seres pensantes e com autodeterminação, as pessoas passam das queixas ao efetivo exercício da cidadania, ao nível da exigência da vida melhor que queiram de fato levar.

Torçamos (este o termo), pois, pela emancipação do povo brasileiro, para que as más escolhas não continuem a gerar os escolhos deste difícil momento da Nação, inda entregue ao discurso populista duma democracia ausente e distante, a reboque de interesses que em nada condizem com as reais necessidades e expectativas da população. Avante Brasil!

Edison Vicentini Barroso – magistrado e cidadão brasileiro.

“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)

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