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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Prefeito afirma que prestou ajuda e rebate críticas de moradores


Nem parece ser a Perola do Vale, vejam só as desculpas....


Prefeito afirma que prestou ajuda e rebate críticas de moradores
http://www.diariodoaltotiete.com.br/matpesquisa.aspx?idmat=26932&pchave=guararema  05/01/10

Alvino, por meio da assessoria, disse que mobilizou equipes de diversas secretarias para dar apoio.

O prefeito de GUARAREMA, Márcio Alvino (PR), passou praticamente todo o dia de ontem longe da prefeitura e, principalmente, de GUARAREMA. Deixou o prédio da administração pela manhã. Segundo sua a assessoria, ele tinha compromissos em São Paulo, justamente para tratar de assuntos relacionados aos deslizamentos de terra e outros problemas causados pela chuva.

Ele respondeu às perguntas encaminhadas pelo DAT, por e-mail, à Diretoria de Comunicação da prefeitura. Alvino não explicou o que de concreto conseguiu em São Paulo para auxiliar as vítimas e recuperar a cidade, mas afirmou que não foi omisso.

O chefe do Executivo garantiu que a administração está empenhada em amenizar a situação. As secretarias municipais de Obras e Infraestrutura, Assistência Social e Cidadania, Governo, Defesa Social e Meio Ambiente foram mobilizadas para o atendimento às famílias, destacou a assessoria. O prefeito, entretanto, não falou da estrutura operacional da Defesa Civil, que efetivamente não existe no município.

De acordo com a prefeitura, que não divulgou o número de chamadas recebidas desde à tarde da última sexta-feira, três bairros estão sendo monitorados, inclusive estradas de acessos ao município que tiveram quedas de barreiras, como a rua João Barbosa de Oliveira. Sobre possíveis soluções definitivas para as áreas de risco, a Diretoria de Comunicação observou que a prefeitura tem um projeto de mobilidade urbana e está solicitando laudos técnicos, emitidos por instituições credenciadas, para que tais situações sejam evitadas. Não foram apresentados prazos para que os documentos ou soluções sejam concluídas e colocadas em prática.

A assessoria do prefeito confirmou as quatro mortes de integrantes de uma mesma família no bairro Ipiranga. Além destas, duas pessoas ficaram feridas em razão de deslizamentos. Sobre a instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros, o prefeito admitiu a importância de sua criação: "É de extrema necessidade para o município, no entanto, uma base não é o fator que evitaria desmoronamentos. Em dezembro inteiro choveu 124,7 milímetros, apenas no dia 1° foi 85,6 milímetros. A previsão para este dia era de 38 milímetros. A chegada dos bombeiros foi imediata. Inclusive, as gestões para a instalação estão em processo adiantado, conforme a Lei Municipal 2634/09 que trata da celebração de convênio. Todos os documentos foram entregues e devidamente apresentados para a instalação", argumentou Alvino.

O setor de Comunicação disse ainda que não procede a informação de corte de água e luz no Sítio dos Marrons e que a prefeitura tem trabalhado para a regularização da área. "A prefeitura acomodou todos na escola Padre Cornélio, que continua à disposição", finalizou. (B.S.)

Omissão de Márcio Alvino revolta vítimas das chuvas em Guararema

Principal alvo dos atingidos, o prefeito não apareceu nos bairros afetados pelo temporal para oferecer suporte às famílias
http://www.diariodoaltotiete.com.br/matpesquisa.aspx?idmat=26930&pchave=guararema  05/01/10

Área no bairro Ipiranga atingida pelo deslizamento que resultou na morte de quatro pessoas

BRAS SANTOS
De Guararema

Na tarde e início da noite do dia 1º, o vendedor ambulante Manoel Florindo Pereira Filho, de 47 anos, e vários vizinhos usaram enxadas, pás e até as mãos para tentar resgatar ainda com vida o pai, o irmão e dois sobrinhos de Pereira soterrados por toneladas de terra, lama e vegetação que deslizaram de uma encosta no bairro Ipiranga, em GUARAREMA.

Até a chegada dos bombeiros, nenhum representante da prefeitura, que não possui Defesa Civil, apareceu no local. Parentes e vizinhos trabalharam sem qualquer apoio, no escuro, para tentar salvar as vítimas. O ambulante perdeu os quatro parentes, que foram sepultados anteontem.

O drama vivido por Pereira, que retornou ontem ao local da tragédia, retrata a falta de preparo da administração do prefeito Márcio Alvino (PR) para prevenir e lidar com situações de urgência, como a que matou quatro pessoas, deixou centenas de famílias desabrigadas e derrubou barreiras em ruas, estradas vicinais e na rodovia Mogi-GUARAREMA (SP-66).

Durante o dia de ontem, o DAT percorreu os pontos mais afetados pelo temporal e ouviu muitas críticas contra o amadorismo da prefeitura em lidar com a situação.

O prefeito impediu o acesso da Imprensa às dependências da escola municipal Padre José Cornélio, onde estão pouco mais de 50 pessoas que foram retiradas das 45 casas interditadas na encosta do bairro Ipiranga.

Sem estrutura

Alojado no único abrigo da prefeitura, o ambulante, que viveu o pior primeiro dia de ano de sua vida, preferiu não criticar o governo, mas disse que, se o atendimento especializado tivesse chegado mais rápido, as chances de salvar as vítimas seriam maiores: "A Fernanda estava na casa do alto. Com o impacto da terra, ela foi jogada para a laje da residência, que fica uns 15 metros para baixo. Quando a gente conseguiu subir, ela estava toda quebrada e ninguém tinha experiência para ajudar", lamentou. Outras pessoas abrigadas na escola reclamaram da falta de técnicos da Defesa Civil na área mais afetada.

No bairro Sítio dos Marrons, especialmente na esquina das ruas Fernando Fausto Costa e José Benedito de Freitas, o córrego Ipiranga transbordou e a água subiu mais de um metro e meio. Cerca de 20 casas foram inundadas e os moradores perderam tudo. "Desde que as casas foram alagadas, ninguém da prefeitura apareceu para oferecer abrigo. Só hoje (ontem), um pessoal veio recolher o lixo e avisar que a água e a luz serão cortadas, porque essa área é de ocupação", protestou a moradora Alessandra Maria Tavares.

Omissão
Para o ex-vereador Jacy de Pádua, a falta de estrutura da prefeitura revela a omissão do atual prefeito: "A prefeitura quer arrecadar mais de R$ 100 milhões em 2010, mas não tem equipes de Defesa Civil, não monitora as áreas de risco e não acelera a instalação do Corpo de Bombeiros. A família do atual prefeito manda na cidade faz mais de 20 anos e permitiu a ocupação das áreas de risco. Trata-se de omissão. Faltam abrigos. Atendi em minha casa cerca de 20 pessoas do Sitio dos Marrons, que não conseguiram apoio da prefeitura", contou Jacy.

Editorial Tribuna Livre
http://www.diariodoaltotiete.com.br/matpesquisa.aspx?idmat=26922&pchave=guararema  05/01/10

De mãos dadas
Armando volta hoje e muitos ´conterrâneos´ continuam em pontos de alagamento. Em GUARAREMA, Marcio Alvino foi pego de surpresa, mas muitos moradores reclamaram do seu sumiço no dia da tragédia.


Problemas
No início de 2009, a chuva fez estragos em Mogi, e Marco Bertaiolli que acabara de assumir a prefeitura foi visitar os pontos mais críticos. Bem diferente de Armando e também de Alvino.


Reizinho
Alias, o ex-vereador e oposicionista Jacy de Pádua, não poupou o prefeito de GUARAREMA: "O reizinho foi totalmente omisso", criticou o ex-vereador, que foi derrotado por Alvino na eleição municipal de 2008.

Perspectivas
Os estragos aumentam a cada dia na região do Alto Tietê. Resta saber se as mortes, deslizamentos e transtornos vão afetar a votação para deputado federal e estadual deste ano. Ou tudo vai ficar por isso mesmo?

Editorial Tribuna Livre
http://www.diariodoaltotiete.com.br/matpesquisa.aspx?idmat=26921&pchave=guararema  05/01/10

Na Bahia
Faltou pouco para que os prefeitos de GUARAREMA e Itaquá se encontrassem na Bahia na virada do ano. Armando da Farmácia estava de férias. Marcio Alvino teria ido descansar. Armando deixou Itaquá há um mês, quando muitas famílias já estavam debaixo de água.

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