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terça-feira, 5 de março de 2013

PRÓS , CONTRAS E CHEIRO DE BIRRA


Acredito que você seja uma pessoa que tenha verdadeira obsessão pela verdade.
Como sabe, o conceito de verdade é bastante relativo e subjetivo e, muitas vezes, tendencioso e parcial.
Se você tem sede da verdade é preciso bebê-la em várias fontes.
Acredito também que as convicções opostas são extremamente importantes nesta busca incessante da verdade absoluta.
 
Como diria o saudoso dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues (1912-1980) “TODA UNANIMIDADE É BURRA” .
Desde já, antecipo que tenho muito interesse em pessoas que buscam essa verdade plena. 
Por exemplo, veja as diferenças no atendimento do serviço público.
Se você conhece o “Bom” atendimento, posso assegurar que também há “Mau” atendimento.
Se você foi “Bem” atendido no cadastramento do SUS, por exemplo, eu posso lhe assegurar que existem pessoas (grávidas, idosos, crianças etc) que foram “Mal” atendidas e tiveram muitos problemas no seu cadastramento.
Por que há diferentes tipos de atendimentos?
Qual deveria ser o padrão ideal no atendimento?
Será que uma tez rosada, morena ou negra induz diferenças de tratamentos? 

Será que o suor do trabalho ou aroma dos perfumes induz comportamentos diferentes?
Se você é “amiguinho” tem privilégios no atendimento?
Se você é manso ou cordeiro terá preferências em relação aos que apontam não conformidades?

Como vê, a verdade é relativa e subjetiva e o padrão está longe do ideal.  
Um filósofo contemporâneo, Philip Crosby (1926-2001), desde a década de 1990, diz que:
“Mede-se a qualidade (de um bem ou serviço) pelo custo da não conformidade”.
Este conceito tem sido amplamente divulgado nas organizações e pelas normas internacionais da ISO 9001.
Empresas certificadas conhecem bem o significado do primeiro princípio da ISO 9001: foco no cliente.
Então... creio que estou ajudando com as minhas conjecturas apontando essas incongruências. É também uma forma de não me manter a parte dos direitos e deveres de um cidadão.
Para completar, faço aqui indagações:
Se alguém tem ideias de logística que podem favorecer a população, qual gestor moderno não aceita, de braços abertos, uma boa ideia?
Qual gestor moderno não quer uma melhora de seus resultados, mesmo no serviço público?
Então... se um munícipe reclama seus direitos de ir e vir (por exemplo), ele deve ser penalizado, crucificado pela administração pública, através de atos que “cheiram” perseguição ou birra?
Parece que é assim o pensamento do Gestor Mor: “Manutenção em estradas vicinais? Nem pensar... o “cara” tá reclamando.”
O mais absurdo é que tem pessoas (“mui amigos”) que dizem: “Uai ! fica criticando... como quer que Ele arrume a estrada?
Eu não quero crer que estes amigos estão falando com sinceridade. Deve ser brincadeira.
Parece até que esse comportamento é normal para Alcaides. Parece até que é a estrada que está no rumo errado.
Muitas vezes, sinto-me em pleno século XIX, diante os coronéis do império. Sinto-me na pele de José do Patrocínio (1853 – 1905) uma das mais destacadas figuras do movimento abolicionista que precisava assinar com o pseudônimo de Prudhome.
O anonimato faz-se necessário, pois se exige cautela ao se referir a uma elite excludente e fechada que vivencia preconceitos, que olha com desconfiança e conservadorismo para qualquer abertura de espírito ou ação de seus munícipes.
De fato, existe um medo generalizado entre muitos munícipes, resultado do provincianismo que segrega que exclui e que, muitas vezes, humilha ou trucida. 
É o poderio totalitário enraizado em muitos atos de gestores, frequentemente aplicados sem visar o bem público.
Vale mais a vaidade, o egoísmo ou o brio.
Aliás, os Alcaides totalitários não precisam provar o poderio político. Todos sabem como são poderosos.
Os Alcaides devem provar eficiência e competência (veja artigo 37 da Constituição) quando os munícipes lhes apontam não conformidades e sugerem melhorias.
É fato que Eles ignoram que os munícipes têm direitos inatos da democracia e desdenham os deveres e expressos da nossa Constituição. 
Estas questões são pertinentes e, pela minha experiência pessoal, muitos outros cidadãos (anônimos ou não) ficam estupefatos com as reações de gestores públicos, em geral.
Em tempo: começo aqui minha campanha para mudança geral e irrestrita...
Nas eleições de 2014, serão renovados os mandatos de 2/3 dos membros do Senado Federal e da totalidade dos integrantes da Câmara dos Deputados.
Gosto muito de uma frase, que encontrei na internet, de Eça de Queiroz (1945 – 1900), contemporâneo de Patrocínio: “Políticos e fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”

 Ass.: Cidadão Anônimo 
 
“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam."
(Edmund Burke) 
 
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