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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Aparecer com chapéu alheio...

Na Crônica Migalinhas 08 escrevemos sobre:

Prezados é voz corrente em nossa cidade se alguém desagrada os Governantes eles terão problemas seja de que ordem for, como assim?

Os comerciantes devem fazer tudo o que a Prefeitura mandar, inclusive “paitrocinar” (é o patrocínio de algo) algumas ações da Prefeitura se assim for solicitado, sob pena de sofrer represálias, quais, todas as que a Lei assim o permita, inclusive ficando alguns sem condições de fornecer para a Prefeitura.

Será verdade a afirmativa acima?”

Com tremenda surpresa na Edição ano 01 n° 5 de um Jornal local deparamos com a noticia.

“Fundo Social entrega mais de 800 cestas.

... 834 cestas .... mobilizou todos os servidores municipais e comerciantes da cidade que fizeram doações... 629 cestas básicas. As outras 205 foram montadas com recursos do Fundo Municipal, adquiridos por doações, bingos e jantares.

Dona Conceição entregou pessoalmente 800 cestas...”

Ou seja 75,4% vieram dos servidores municipais e comerciantes e 24,6% com mais doações, bingos e jantares. Ops pensei que bingo fosse proibido, mas em Guararema o bingo somente é proibido nas comemorações do Ivan Brasil.

Voltando ao paitrocinar acima perguntamos novamente será que existe pressão ou é por livre e espontânea vontade que os comerciantes doam os itens que compõem a cesta básica. Pelo que escutamos muito se sentem ameaçados caso não participem da doação.

No orçamento Municipal o Fundo Social de Solidariedade tem orçamento próprio e também pode pedir verba adicional, a eterna Prefeita como é chamada por um jornal local, utiliza-se dessa verba para que? E os “cascalinhos” que ela obtém da venda do seu brechó na feira e em outros locais, são utilizados onde?

Ora, ora vejam que a “boa ação” onde a “eterna Prefeita” aparece é feita pela totalidade com chapéu alheio, e os méritos não são dados aos doadores, isso sim, que é transparência a toda prova. Nada das verbas do Fundo Social nessa iniciativa....


“Tão grave quanto a própria corrupção é a naturalização dos comportamentos anti-éticos que são traduzidos em ditos populares como “rouba, mas faz”. O bom uso da máquina pública não deve ser vista como uma cortesia, mas como uma obrigação do governante eleito."

”Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam.” (Edmund Burke)

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