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domingo, 26 de setembro de 2010

Afinal, você sabe para que serve um candidato eleito no Brasil?

Você sabe para que serve um candidato eleito no Brasil?

Uma série de reportagem mostrada na Rede Bandeirantes de Televisão, comandado pelo "âncora" Ricardo Boechat, mostrou como funciona a política na Suécia.

É a pura verdade, a situação é real apesar de parecer um absurdo para muitos políticos brasileiros.

Na Suécia, prefeitos e governantes não têm direito à residência oficial. Deputados estaduais e vereadores recebem quantias módicas, que não chegam a R$ 300,00 por mês, sem direito a gabinete e trabalham em casa.

As pessoas que se candidatam a cargos políticos vivem da profissão ou ocupação onde já atuam, e quando eleito para representar o povo, cumprem o mandato desta forma, simplesmente, sem altos salários, sem se tornarem "políticos profissionais".

Na Suécia nenhum deputado tem direito a cota de passagens. Todas as viagens devem ser marcadas pela agência de viagens do Parlamento, e nenhum político estará garantido no cargo se cometer atitude ilícita, por menor que seja.

Além disso, a Suécia NÃO OFERECE IMUNIDADE a seus políticos.

Para se ter uma ideia do rigor, uma deputada utilizou o cartão coorporativo para comprar uma barra do famoso chocolate de nome "Toblerone" e perdeu o mandato.

Mas afinal, você sabe para que serve um Deputado no Brasil?

É hilário, mas esta é a "chamada no horário político gratuito" de um de nossos candidatos ao cargo de Deputado Federal.

              Afinal, quem é o palhaço nesta estória?

               Antes               e                 Depois

É muito provável que, ao ser eleito, ele irá descobrir que o trabalho de um deputado é o de atuar no Poder Legislativo criando e revisando leis federais (no caso dos deputados federais), entre outras regalias.

Talvez a primeira coisa que irá descobrir é que a “mamata” será de quatro anos apenas.

Provavelmente, irá se juntar a outros 512 membros para formar a nova Câmara dos Deputados eleitos pelo voto proporcional ao número de habitantes de cada estado.

Se souber fazer contas de somar e multiplicar, descobrirá que sua provável eleição, custará aos cofres públicos, por meio de salários, verba indenizatória, auxílio-moradia, contas de telefone e correio, passagens, combustível e verba para contratação de assessores, cerca de R$ 12 milhões por ano.

Contabilizando as despesas de todos deputados federais, pasmem, a despesa será de cerca de R$ 6 bilhões por ano.

Se souber dividir, saberá dizer quantos salários mínimos podem ser pagos com esta quantia.

Se souber subtrair... bom... a história nos ensina que muitos deputados viram doutores na arte de subtrair.

Porém, vou ficar torcendo para que o candidato em questão descubra que além de elaborar leis, ele terá a responsabilidade discutir e votar o Orçamento da União - quanto o país irá gastar na saúde, educação, infraestrutura, saneamento, segurança pública, discutir e votar projetos de lei de iniciativa do presidente da República e dos tribunais superiores; atender seus eleitores, fiscalizar e controlar os atos do presidente; prestar contas dos seus atos.

Ass.: Prof. Théo


“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam.” (Edmund Burke)

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