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segunda-feira, 12 de julho de 2010

“Quando você não faz parte do grupo, o grupo pode expurgá-lo.”

Prof. Théo nos manda comentários sobre Bullyng e Mobbing nas repartições públicas.

“Quando você não faz parte do grupo, o grupo pode expurgá-lo.”

Ouvi esta frase de uma amiga advogada quando falávamos sobre assédio moral, de que fui vítima, no serviço público.

Passei por um período traumático que me levou a um profundo descontentar pela vida.

Fiquei doente física e psicologicamente. Por muitas vezes, pensamentos suicidas perturbavam meu sono e meu próprio estado de alerta.

Médicos, psicólogos e até psiquiatras fizeram parte do meu rol de convívio, diuturnamente.

Hoje, quando penso que por várias vezes “o quase” foi decisivo na opção suicídio, vem uma revolta muito grande e um desejo de justiça assola meus pensamentos.

Chorava copiosamente quando pensava que por muito pouco privei minha família e meus amigos da minha convivência.

Mas eu já estou melhorando: consigo falar, escrever e já não choro tanto...

O Projeto de Lei de autoria do Vereador Odvane Rodrigues sobre combate ao Bullying nas escolas e a crônica sobre Mobbing no ambiente de trabalho foram determinantes para que eu enviasse meus comentários para Crônicas hora h.

Relembrando, o termo mobbing derivada de "mob" (do inglês, "máfia") foi utilizado para definir o comportamento de um ataque coletivo direcionado a um alvo considerado perigoso pelo predador.

Foi exatamente isto que aconteceu comigo, com muitos outros amigos e, se nada for feito, vai continuar existindo no ambiente público.

Esse tipo de violência precisa de um basta. É cruel e pode levar uma pessoa a um profundo estado de degradação moral e ausência completa de auto-estima.

Escrever sobre o assunto violência moral no ambiente de trabalho foi a minha melhor terapia. Conseqüentemente veio o discernimento e o alento.

Minha missão passou a ser a divulgação dos conhecimentos que obtive e o combate contra essa “falange do mau” que se dissimula, principalmente no serviço público.

Meu intuito é servir melhor. Tornar-me um canal adequado para a comunidade que lê e interpreta estes pareceres de maneira a não ser dominada. É necessário criar um novo paradigma de força de vontade unificada e dirigida para um objetivo maior de resistência e estagnação deste mau.

Hoje sei que o doente é o assediador.

Trata-se de uma pessoa fraca (precisa de cúmplices covardes e igualmente frágeis), que tem medo do assediado, sente um “pseudo poder” fundamentado, muitas vezes, em um “cargo de confiança”, cargo este que lhe confere uma falsa habilidade para gerir.

Nem se pode lhe atribuir inteligência pois pessoas inteligentes não hesitam em conviver com pessoas competentes.

Hoje eu sei que não sou um lixo.

Ao final desta jornada de combate a violência moral sei que este medo que ainda me assola se transformará em poder e vitória.

Sei que sou uma pessoa melhor que meus assediadores, tanto em caráter como em competência.

Vasculhei minhas entranhas e no âmago da minha alma encontrei as convicções mais consistentes e dignas de um verdadeiro homem engajado nos princípios da ética, da moral, da decência e do bem comum.

Minha missão será dar um basta na minha omissão.

Estou vivo, sou a ave fênix ressurgida das cinzas e sei que serei útil para muitas outras pessoas.

Se você também foi vítima de assédio moral, bullyng ou mobbing no ambiente de trabalho. DENUNCIE.

Escreva para mim (tvale@uol.com.br).

Vamos fazer uma "corrente do bem" contra essa "falange do mau".

Acredite, você é muito melhor que seu assediador, tanto em caráter como em competência.

Prof. Théo (farmacêutico e professor universitário) - o eterno aprendiz !

“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam.” (Edmund Burke)

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