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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pior a emenda do que o soneto

A Casa do Povo que deveria ser a Câmara Municipal, na verdade é um poder totalmente submisso ao Executivo, executa tudo que lhe é ordenado pelo Executivo.

Na ultima Sessão de 04/10/2010, foi deplorável a fala de alguns nobres Vereadores da situação. http://www.cmguararema.sp.gov.br/atas2010/ata_or_04102010.pdf

O Sr. Djalma (Presidente da casa) ofendeu moralmente a proprietária dos Sítios dos Marrons que estava na plateia, dizendo “eu sou verdadeiro e falo a verdade aqui, até me prejudico com isso, mas a gente tem mais é que falar a verdade,... a situação daquele pessoal que comprou lá, que foi enganado e comprou aquilo lá.”

Ainda o Sr. Djalma acredita que pode liberar tudo ao poder executivo porque merece confiança..., então perguntamos para que serve o Legislativo em Guararema? Não encontro explicações ou utilidade para esse poder em nossa Cidade.

Veja o entendimento do Presidente da Câmara Municipal de Guararema, no que deve fazer o Legislativo ao qual preside.

“A gente faz parte de um grupo e, a qualquer momento,a gente está aqui para defender o outro colega, seja no que for aqui... 
Por isso a gente tem esse grupo, para dar sustentação a todas as decisões que o Executivo toma ou manda para cá, pedindo para que a gente aprove ou não. A gente faz isso porque confia na pessoa que está lá, damos toda a autoridade a ele para que faça da melhor maneira a Administração de nossa cidade e pelo que vemos e sabemos, a nossa cidade está andando de vento em popa. Então, não temos motivos aqui de nenhuma preocupação. Acho nada mais justo em aprovarmos essa Emenda à Lei Orgânica para que possa o Prefeito que administra a nossa cidade, fazer e tomar as suas decisões conforme ele achar da melhor maneira possível.” (grifos nossos)

O Sr. Vereador Luiz Pereira esse é “hors concours” ⁽¹⁾, não merece nenhum comentário, mete os pés pelas mãos em suas falas na Tribuna.
⁽¹⁾ excluídos da competição sem igual, incomparável.

Agora o destaque da sessão de 04/10/2010 foi o nobre Vereador Etanis professor de formação Acadêmica.

Na sessão de 08/09/2010 conforme ata da Câmara Municipal de Guararema, o Sr. Vereador Etanis assim se pronunciou a partir das paginas 588 e 589 que pode ser visualizada na url http://www.cmguararema.sp.gov.br/atas2010/ata_or_08092010.pdf

Manifestou-se o Vereador Sr. Etanis Benitez Moreno e disse o seguinte: “Senhor Presidente, Nobres Pares aqui presentes e distinta plateia. Referente à Indicação nº 311/2010 a qual vou ler na íntegra: “Indico ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal, nos termos regimentais, providências do Setor competente da Municipalidade no sentido de ser implantado o PROCON Municipal,... Também, o motivo da minha elaboração e reforçar esta Indicação é que, como professor, me cobraram na sala dos professores. Eles me fecharam e cobraram, e quando um professor começa a cobrar isso da gente é complicado, ou você atende ou você está desgraçado perante eles. Então, para eu não ficar desgraçado perante eles, procurei atende-los. Era essa a minha vinda à Tribuna”.(grifos nossos).

O Sr. Vereador Toninho da Inox foi a Tribuna defender os professores em virtude das palavras proferidas pelo Sr. Etanis.

E o Sr. Etanis justificou em 04/10/2010 “A palavra desgraçado quer dizer sem graça”. Ele se equivocou o significado da palavra está abaixo.

desgraçado
des.gra.ça.do
adj (part de desgraçar) 1 Desditoso, infeliz. 2 Deplorável, lamentável, lastimável. 3 Que anuncia desgraça; funesto. 4 Malsucedido, desventurado. 5 Miserável, pobre. Antôn: feliz, ditoso. sm 1 Indivíduo que vive na miséria. 2 Homem desprezível, sujeito vil. 3 pop Indivíduo astuto, danado.

Fica complicado explicar o inexplicável, o que pode ter acontecido na verdade? os Srs. Vereadores da situação são movidos por pressão?

inexplicável
i.nex.pli.cá.vel
adj (lat inexplicabile) 1 Insuscetível de explicação, que não se pode explicar. 2 Estranho, incompreensível, extraordinário, extravagante, singular. 3 Indizível, inexprimível, obscuro.

obscuro
obs.cu.ro
adj (lat obscuru) 1 Que não tem claridade, ou a tem pouca; sombrio, tenebroso. 2 Falto de brilho; pouco claro. 3 Pouco inteligível, que mal se compreende; confuso, enigmático: Estilo obscuro. 4 Que não se exprime com clareza. 5 Pouco conhecido: Poeta obscuro. 6 Que se passa na obscuridade: Vida obscura. 7 Humilde, plebeu: Nascimento obscuro. 8 Oculto, secreto. 9 Indistinto, mal definido, vago. 10 Pouco frequentado; retirado. 11 Diz-se dos tempos cuja história é mal conhecida. Antôn (acepções 1, 2, 3, 4 e 9): claro

“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada façam.” (Edmund Burke)

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