Agosto 2001
Neste
capítulo vamos deixar um pouco de lado o Tribunal de Inquisição, e vamos falar
um pouco sobre assuntos variados, que continuavam ocorrendo no Reino de
Guaracangalha.
Tivemos
o fato do Arauto da Rainha, ter partido com tudo para o ataque dos membros do
Tribunal de Inquisição, inclusive ofendendo moralmente um de seus membros,
usando trocadilhos com seu nome, e assinando como “Zé do Brasil”, esquecendo-se
que no dito da época, Zé do Brasil significava sujeito sem pai nem mãe; falando
que esse Conselheiro largou o emprego para viver as custas dos cofres do
tesouro real, se esquecendo que um dos mais fiéis seguidores e Ministro da
Rainha Tirana, largou o emprego de preceptor, para viver apenas as custas do
tesouro real, que o Ministro da Saúde a muito tempo não trabalhava, e
igualmente vivia as custas do tesouro real, e tivemos ainda o Príncipe
Maquiavélico que nunca trabalhou, sempre viveu as custas do tesouro real, e
tivemos ainda o Arauto da Rainha, que também viveu muito tempo as custas do
tesouro real em troca das mentiras que apregoava ao povo, isto é: tal qual os
vampiros viviam as custas do sangue do povo de Guaracangalha.
Talvez
era por isso que na época a despensa real comprava tanto alho, era para que o
povo não tivesse para comprar e com isso ficassem impedidos de espantar os
vampiros do reino.
Outro
fato incrível ocorrido no Reino de Guaracangalha, foi a participação do Reino
nos jogos realizados em um reino próximo, onde teve participantes de todos os
reinos da região, e Guaracangalha se preparou bem para esses jogos, contratou
preceptores de fora a peso de ouro, nomeou um Grande Ministro para Ministro dos
Esportes, afinal o Reino precisava mostrar lá fora que estava bem preparado, e
nada melhor do que ter um Grande Ministro, tal qual os reinos mais poderosos.
Após o
término dos jogos, quando fomos conferir os resultados, vimos que graças ao
Grande Ministro, o Reino de Guaracangalha conseguiu o feito de conquistar o
último lugar na disputa, ficando atrás de muitos reinos que são muito menores,
bem mais pobres, e não tem ministros dos esportes e preceptores pagos a peso de
ouro.
Mas
como o Reino de Guaracangalha e outros reinos da época são apenas parte do
imaginário do autor, tudo é possível, Ministro de obras que não é engenheiro,
Ministro da Saúde que não é médico (onde já se viu uma mulher ter de submeter
ao vexame de pedir ao ministro da saúde uma guia para fazer exame
ginecológico?) a Rainha como mulher deveria ter pensado nisso, Ministro da
Promoção Social que não é assistente social, mas como na imaginação tudo vale,
vamos imaginar que está tudo certo. “Deus salve a Rainha”.
“Tudo
que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada
façam."
(Edmund
Burke)
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