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segunda-feira, 14 de junho de 2010

ENSINANDO O PADRE NOSSO AO VIGÁRIO

Administrador de Bastidor Virtual (parte 1)

Depois de tanta intervenção desastrosa da administração pública resolvi ensinar o Padre Nosso ao Vigário.

Diziam que na antiga administração do ex-prefeito, o atual prefeito lhe dava suporte e agia como o verdadeiro administrador.

Hoje, ouço dizer que na atual administração falta a figura daquele administrador de bastidores.

Posso fazer uma analogia com a seleção Brasileira: faltam os “craques”: Neymar, Ganso, Ronaldinho Gaúcho e aquele que decide e resolve.

Se bem que na seleção de Dunga só foram os comprometidos. Será que na seleção de nosso prefeito estão somente os comprometidos?

Bom... quero pensar que nosso prefeito é bem intencionado e lhe faltam os comprometidos. A menos que seja um centralizador de ações!!! Aí... nem os comprometidos suportariam tal transgressão dos preceitos da Liderança Democrática.

Então, estou me oferecendo pra esta vaga (Administrador de Bastidor e, ainda, acrescentaria a palavra Virtual para ficar bem adequado).

Qualquer dia desses mandarei meu curriculum. Quem sabe poderemos firmar um contrato que seja interessante para ambos? Por enquanto, envio meus pareceres, graciosamente.


Vamos começar pela Secretaria de Obras:

Não sou engenheiro de formação (nem mesmo precisa ser um craque no assunto) mas creio que posso dar os meus “pitacos”.

Aliás, qualquer cidadão sensato (anônimo ou não) diria que um programa de manutenção de estradas vicinais deve cumprir algumas etapas prévias:

• A Readequação dos leitos carroçáveis de terra das estradas vicinais necessita previamente de uma elevação do greide estradal, para a implantação de sistema de drenagem superficial mais eficiente;












• Melhorar as condições de suporte e de rolamento das pistas das estradas rurais com a execução de revestimento primário (cascalho, pedras ou qualquer material mais adequado).

• Dotar os pontos de sangra (ou seja, deságüe) com estruturas que evitem a ocorrência de processos erosivos, como segmentos de terraços ou bacias de captação, para possibilitar, ainda, a infiltração das águas pluviais e aumentar a recarga do lençol freático.











Conseqüentemente, tais providências trarão benefícios:

• Conservar as estradas rurais (não pavimentadas) de forma a preservar os recursos naturais, especialmente a água e o solo, prevenindo e controlando a erosão e, simultaneamente, estimulando a adoção de práticas conservacionistas pelos agricultores;

• Garantir melhores condições de escoamento, armazenamento e infiltração das águas pluviais, controlando e prevenindo a erosão;

• Diminuir o Assoreamento dos mananciais e aumentando a recarga do lençol freático, preservando os recursos naturais;


Reduzir o custo de conservação das estradas rurais e alongar sua vida útil, assim como reduzir o custo de transportes dos insumos e produtos agrícolas;










• Proporcionar ao morador do meio rural o transporte seguro dos insumos e safras agrícolas, estimulando a produção e o acesso à educação, saúde, abastecimento e lazer dos centros urbanos, melhorando a qualidade de vida.

• Buscar e incorporar novas tecnologias e capacitação para a conservação de estradas rurais e preconizar a instituição de legislação pertinente e a criação de um programa de conservação;

• Sobretudo, permitir ao cidadão o direito de exercer o “livre ir e vir” preconizado pela nossa carta magna.

Ass.: Cidadão Anônimo

“Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam.” (Edmund Burke)

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