As eleições no Brasil
são injustas - está comprovado que somente os candidatos com muitos recursos
conseguem se eleger. Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), um
candidato ao Senado precisa em média de R$ 4 milhões para se eleger; um governador
precisa de R$ 23 milhões e um candidato à Presidência, de R$ 330 milhões. A
maior parte das doações obtidas nas eleições vêm de grandes empresas, que
apostam em todos os candidatos com chances de vitória, para depois poderem
cobrar contratos, políticas públicas e outros benefícios que os favoreçam.
Em outras palavras, ao
invés de trabalhar para o seu eleitorado, os governantes eleitos ficam com o
"rabo preso" com os doadores, devendo favores ao empresariado.
A boa notícia é que o
fim das doações privadas de campanha já está avançando. No começo do ano, o STF
começou a julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI n° 4.650)
ajuizada pela OAB sobre a inconstitucionalidade das doações das empresas nas
eleições. A votação chegou a 6 a 1, pelo fim das doações de empresas, quando o
Ministro Gilmar Mendes pediu vista (adiamento) da votação por tempo
indeterminado. Não há justificativa nenhuma para o adiamento da votação,
considerando que o Ministro já foi inclusive Presidente do TSE – Tribunal
Superior Eleitoral e conhece muito bem o assunto. Por isso estamos pedindo que
o Ministro Gilmar Mendes traga o seu voto e devolva o processo para o
encerramento da votação e finalização do julgamento.
Ajude a tornar o
processo eleitoral mais justo, assine e divulgue este abaixo-assinado.
“Tudo que é preciso para o triunfo do mal, é que as pessoas de bem nada
façam." (Edmund
Burke)
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