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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

CESAP segue com falta de médicos e medicamentos


Todos nós sabemos, que as pessoas quando doentes precisam tomar seus medicamentos da forma em que os médicos assim o prescreveram, e a Secretária de Saúde de Guararema através do CESAP, efetua a dispensação dos remédios diga-se de passagem, que em nossa cidade é uma das que tem a maior lista de medicamentos com fornecimento totalmente gratuito.

Porem existem desvios de conduta, porque parece que o brasileiro gosta de aplicar a “Lei do Gerson” aquele que só leva vantagem.


Tivemos a tempos atrás o Delivery de remédios, efetuado através de um vereador, porque ele fazia isso? Não sabemos nunca nos comunicou nem utilizou-se da Tribuna da Câmara Municipal para tratar desse assunto.


Acreditamos que ele tenha feito esse serviço de “Assistencialismo” levando em conta que em sua região as pessoas para retirar os seus remédios fica difícil por diversos motivos, poderemos elencar alguns mais evidentes:

- Falta de horários de ônibus adequados, dependendo do local a pessoa perde no mínimo meio dia para vir e voltar, isso quando não perde uma parte da tarde. Somente esse motivo já acarreta despesas extras para as pessoas porque elas tem que comer alguma coisa;
- Um ou outro remédio faltando ou agendado e a pessoa tem que retornar outro dia;
- Pessoas acamadas ou que não podem se deslocar devido a sua enfermidade;
- Falta de dinheiro para poderem pagar as suas passagens;
- Alguns moram na divisa do município e ai a locomoção fica ainda mais difícil; e poderíamos citar mais algumas.

Mas vamos lá, a Câmara Municipal através de seus vereadores, nossos representantes, queira ou não queiramos são eles nossos representantes eles tem que se preocupar com os atos do Legislativo e tratar de assuntos relevantes para a cidade ou seja exercer sua vereança.

Para isso podem encaminhar ao Executivo projetos que possam beneficiar toda a população.

Daremos algumas sugestões para terminar com essa entrega de remédios, porque se alguém levava os remédios, hoje deve ter outra pessoa ou outras pessoas fazendo esse serviço, ou será que ficou tudo parado, e os pacientes na mão?

Ou seja, as pessoas que não entendem a responsabilidade que estão assumindo, quando levam remédios para outras, pode haver uma troca de remédios (e o paciente ser prejudicado).

Porem o fim não justifica os meios, se não existem vários horários de ônibus, é o mesmo que ocorre em toda a cidade e já foi amplamente discutido no IV Conferência Municipal de Assistência Social de Guararema e bem antes disso já se falava e solicitava-se providencias a Administração Municipal ou seja é um problema crônico que a Cidade tem que resolver.

Se as pessoas são carentes, a Assistência Social entrega passes para a as pessoas de deslocarem e retirar seus remédios e passarem em as suas consultas.

Sugestão:
1) Readequar todos os horários de ônibus da cidade, podendo inclusive utilizar de ônibus menores ou vans para horários com baixa densidade de passageiros, além do que, esses veículos menores conseguem tração melhor em estradas ruins.
2) Projeto remédio em casa, se os pacientes precisam tomar remédios continuamente, a Secretaria da Saúde, uma vez por mês, efetua a entrega através de moto boys. Os medicamentos que retiramos no CESAP já são cadastradas paciente por paciente, então a Secretária de Saúde por um determinado período sabe quais medicamentos, precisamos tomar e também sabe quando deveremos retornar ao Especialista, para que o mesmo efetue uma nova avaliação, e se necessário for teremos mais uma serie de medicamentos que o CESAP precisa entregar.

Muito bem, então o CESAP iria atender pessoalmente somente os casos de medicamentos de casos não contínuos, ou seja o paciente retira o remédio na saída de sua consulta, ou numa consulta de emergência vindo da Santa Casa.

Talvez com esse principio de idéia, e a sugestão e aperfeiçoamento dos profissionais da área de Saúde, os pacientes serão muito melhores atendidos.

Enquanto isso lemos a noticia abaixo que de certa forma faz com que os pacientes retornem ao CESAP outras vezes para retirar seu medicamento.


CESAP segue com falta de médicos e medicamentos
http://www.noticiasdeguararema.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=886:cesap-segue-com-falta-de-medicos-e-medicamentos&catid=81:regiao&Itemid=410

Após a reportagem sobre as negligências existentes no “Centro de Especialidades de Saúde e Apoio a População Rolando Campagnoli” (CESAP), realizada há quase um mês pelo Notícias, a situação na unidade não parece ter melhorado. Pacientes continuam a reclamar dos mesmos problemas: falta de médicos e medicamentos e demora no atendimento.

Se antes as reclamações sobre falta de medicamentos referiam-se a remédios utilizados em menor escala pela população, agora os pacientes reivindicam a falta de medicamentos de uso diário, como a insulina. Maria Conceição é diabética, conta que precisa de doses diárias do medicamento e que por muitas vezes procurou por insulina no CESAP e foi informada que estava em falta. “É contraditório. O próprio médico desse lugar fala que eu não posso ficar sem a dosagem diária e o lugar não tem para suprir as minhas necessidades” desabafa.

José Borges estava indignado com uma consulta remarcada. Segundo ele, depois de muito tempo pra conseguir marcar um horário, no dia marcado ele faltou ao serviço para comparecer ao médico e ao chegar no CESAP simplesmente foi informado que a consulta foi remarcada. “Isso é uma falta de respeito. Como é que vou explicar para o meu patrão. Ou perco o emprego ou venho no médico agora no próximo dia” desabafa.

No fim da semana passada, um senhor desesperado procurou o jornal para denunciar a falta de médico na cidade. José Cardoso de Moraes precisava de um laudo médico para atestar sua deficiência física e assim conseguir um emprego. Ao procurar pela Santa Casa, foi encaminhado ao CESAP, onde disseram que não havia nenhum médico disponível e não havia previsões para atendimento. Somente após o jornal entrar em contato com a diretoria da Secretaria da Saúde José conseguiu ser atendido.

Mais uma vez a Secretaria de Saúde foi procurada para esclarecer os padrões e procedimento adotados pelo CESAP, mas até o fechamento do jornal não manifestou nenhuma posição.

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